Arte pelos quatro cantos do Brasil

Começamos atrasados... a professora fala demais... No início o Norte com seus pintores e escultores de origem indígena, passamos pela cerâmica Marajoara, Tapajônica e conhecemos o trabalho de arte em arumã, uma espécie de palmeira exportada para o mundo, com cara de Brasil.
No contraste, a influência européia que povoou o Sul do país com sua arte sacra e artistas com formação na França e Alemanha. Dante Castelani no RS esculpe mulheres em pedra sabão e argila, Marcelo Calazans começa a mostrar a cara do Brasil em Floripa, com pinturas alegres e coloridas, não é o fim, o sul do País também tem Brasileiros! No Centro-Oeste a "muvuca"! São influências de todos os lados, unindo-se ao brasileirismo do peão pantaneiro e aos índios da região, criando pinturas e esculturas recheadas de urucum e jenipapo, imagens do Pantanal no fim de tarde, o Tuiuiú voando e levando nossas belezas ao mundo. Ai vem o Nordeste, ah o Nordeste! Que me perdoem as outras regiões não menos bonitas, mas o Nordeste é lindo, e sua beleza inspira centenas de artistas consagrados pelo mundo. São carrancas, ex-votos, bonecos de argila, esculturas de areia, redes confeccionadas á mão, pinturas coloridas e cheias de vida, enfim, uma criatividade sem fim, expressando a alegria em pertencer a um País tão maravilhoso! Pra fechar tudo isso, chega de mansinho o último grupo, quatro integrantes que não param de falar durante a apresentação dos outros, mas que deram uma lição de dedicação e desempenho apresentando o evento de maior representatividade para os artistas brasileiros ocorrido em 1922 no Sudeste: a Semana de Arte Moderna! Mario de Andrade, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Heitor Villa Lobos e Tarsila do Amaral foram alguns dos artistas do sudeste que surpreenderam o mundo com novas idéias que projetaram o Brasil para o mundo.
E depois ficam rindo e me chamando de coruja, mas vocês são demais!!!!!


Acredito nos jovens à procura de caminhos novos abrindo espaços largos na vida. Creio na superação das incertezas deste fim de século. CORA CORALINA